A construção do pavilhão gimnodesportivo municipal de Oliveira de Azeméis custará 897 mil euros e estará concluída dentro de um ano.
O montante e o prazo de execução da obra constam do contrato assinado esta semana entre a autarquia e a empresa construtora.
“O pavilhão vai colmatar uma lacuna sentida no concelho ao nível da formação dos atletas”, afirmou o presidente do município após rubricar o contrato de empreitada com a empresa vencedora do concurso.
“É uma estrutura fundamental para Oliveira de Azeméis que será colocada ao serviço da formação, dos clubes e das escolas”, reforçou Ápio Assunção, garantindo o seu uso por parte das classes de formação da União Desportiva Oliveirense, num total de centenas de atletas nas modalidades de basquetebol e hóquei em patins, mas também de todos os outros clubes do concelho, colectividades e estabelecimentos de ensino.
“O pavilhão estará aberto à população, permitindo o treino simultâneo de várias equipas”, disse.
“O novo recinto desportivo impedirá também que muitos atletas sejam obrigados, como acontece hoje, a deslocar-se e a treinar nos vários pavilhões existentes no concelho”, acrescentou o autarca, sublinhando tratar-se de “mais uma promessa que está a ser cumprida”.
O pavilhão localizar-se-á na Zona Educacional e Desportiva da Cidade onde já estão implantadas outras infraestruturas como o pavilhão e o campo de treinos da UDO, o Clube de Ténis de Azeméis e as piscinas municipais, em fase de construção.
O recinto, que se pretende uma unidade de elevado rendimento desportivo, terá uma área total superior a três mil metros quadrados, sendo composto por uma nave principal (área de evolução desportiva) com 1330 metros quadrados e uma outra, secundária, com 224 metros quadrados.
Em termos de uso as classes de formação sairão beneficiadas em grande escala embora o recinto possa ser utilizado para a alta competição.
A nível da energia utilizada o projecto introduz aspectos inovadores. Além da energia solar, com a construção de uma central fotovoltaica, será utilizada a biomassa para produção de água quente.
O projecto contempla também a racionalização dos consumos de energia numa lógica de optimização dos sistemas de iluminação ao nível das tecnologias das lâmpadas, armaduras e controlo com o objectivo de reduzir os consumos de energia no interior e exterior do edifício.
As pessoas de mobilidade reduzida terão acesso facilitado ao seu interior tendo sido observados todos os requisitos no que se refere à supressão das barreiras arquitectónicas a nível das instalações sanitárias e balneários e ingresso na bancada através de uma plataforma elevatória.
O projecto de arquitectura contempla ainda o arranjo paisagístico na área circundante ao pavilhão e intervenções ao nível do estacionamento automóvel (incluindo lugares reservados a pessoas portadoras de deficiência), aparcamento de autocarros e acesso do público, peões e automóveis.
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