Sociedade, Vale de Cambra

Crianças e jovens em risco motiva colóquio para partilha de experiências – Vale de Cambra

As crianças em instituição têm uma vida condigna e a população deve perceber este conceito, defende Clotilde Santos, assistente social do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) S. Gonçalo, em Vale de Cambra.

“As crianças institucionalizadas têm uma vida condigna, onde lhes proporcionamos o melhor que temos, definindo para elas o projecto de vida em conjunto com as entidades que aqui as colocam”, diz Clotilde Santos, em declarações à EDV Informação.

O tema vai ser debatido no próximo dia 30 de Maio no colóquio “Projectos de Vida: que futuro?”, promovido pelo CAT S. Gonçalo no Centro Cultural de Macieira de Cambra.

“Família como recurso”, “A adopção”, “Políticas sociais”, “Mudança no paradigma do acolhimento institucional” e “Um olhar sobre a família” são os painéis a abordar, numa iniciativa que conta com especialistas nacionais na área de intervenção com crianças e jovens em risco.

“Com esta acção pretendemos materializar a missão da instituição, isto é, prestar um serviço de excelência a todos os utentes e demais interessados nas actividades da Santa Casa, nomeadamente às pessoas mais carenciadas do concelho, promovendo a respectiva inclusão social”, afirma a assistente social.

O presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho, a directora do projecto de qualificação do acolhimento e adopção, Helena Simões, ou o director do Refúgio Aboim Ascenção (Faro), já confirmaram a participação.

Para o encerramento dos trabalhos está prevista a presença da secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.

“O colóquio é aberto a todos os interessados e estamos certos que será uma boa jornada de partilha e de troca de conhecimentos, necessária sobretudo a quem trabalha nesta área”, acrescenta Clotilde Santos.

O CAT S. Gonçalo, localizado em Coelhosa, S. Pedro de Castelões, é uma das valências da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra.

Neste espaço são acolhidas crianças (entre os zero e os seis anos) desprovidas de meio familiar normal.

O centro – com capacidade para 30 utentes – alberga crianças oriundas de todo o distrito de Aveiro.

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