O director desportivo da equipa LA/MSS, a que pertencia o ciclista Bruno Neves, que ontem morreu durante uma prova de ciclismo em Amarante, disse à Agência Lusa ter-se tratado “de uma queda normal no ciclismo”.
“Foi uma queda como há centenas delas no ciclismo”, afirmou Manuel Zeferino, também ele antigo ciclista, ainda abalado pela fatalidade que envolveu o seu grupo de trabalho.
Segundo Manuel Zeferino, Bruno Neves era “super querido no meio do pelotão” e estava a fazer uma época muito interessante, pois liderava a Taça de Portugal, depois da vitória que conquistou no Algarve.
Bruno Neves, ciclista profissional de 26 anos, morreu hoje na sequência de uma queda na EN 15, no lugar de Árvores, Amarante, quando participava na Clássica de Amarante.
A queda que vitimou o ciclista de Oliveira de Azeméis, que nesta época envergava as cores da LA/MSS, da Póvoa de Varzim, ocorreu quando eram decorridos 33 quilómetros e envolveu mais dois ciclistas.
Segundo a organização da prova, Cláudio Faria, seu colega de equipa, e Jorge Teixeira, da Casa Activa (sub-23), sofreram ferimentos muito ligeiros e prosseguiram a prova depois de assistidos pelo médico.
A prova ainda prosseguiu mais cerca de 70 quilómetros (o percurso total era de 167,5), mas acabou por ser anulada pela organização quando teve conhecimento de que Bruno Neves não resistira aos ferimentos graves sofridos na cabeça e morrera depois de dar entrada no hospital Padre Américo, em Penafiel.
Manuel Zeferino garantiu também à Lusa que o ciclista levava capacete, que é obrigatório, e que aparentemente aquele se partiu na queda, provocando um “afundamento do crânio” de Bruno Neves.
O técnico realçou, contudo, que só a autópsia determinará com segurança a causa da morte.
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