Já se circula em grande parte da Avenida Mousinho, numa altura em que as obras se concentram junto do Largo do Passeio Alegre. Por enquanto há também quem continue a aproveitar para estacionar à superfície, o que deixará de ser permitido quando tudo estiver concluído e o parque de estacionamento subterrâneo entrar em funcionamento.
No Largo do Passeio Alegre, também abrangido, em parte, por esta obra, verificam-se algumas das alterações agora mais visíveis – a instalação de uma cobertura no palco de pedra e a recolocação do piso na parte do largo virada ao mar, onde serão também plantadas mais árvores. Os candeeiros também já voltaram ao local onde se encontravam anteriormente.
Na restante área intervencionada, estão a instalar-se as estruturas de acesso ao parque de estacionamento subterrâneo e o que é agora evidente é o aspecto mais desafogado que a Avenida Mousinho adquiriu, quando estão há muito ultrapassadas as dificuldades iniciais da escavação do parque. De facto, essa parece já ser uma memória longínqua, quando se observam as transformações operadas em pouco mais de um ano de trabalho e a obra entra na sua fase final.
A introdução de áreas ajardinadas veio dar um aspecto ainda mais agradável a esta artéria, ainda que esta não seja a relva definitiva. As árvores que também fazem parte do projecto vão ser outro elemento essencial na transformação da imagem da avenida, onde as obras se aproximam rapidamente do fim.
Prevista para se prolongar por 20 meses, esta intervenção, que mexe com uma vasta área central da cidade, foi projectada para avançar causando o mínimo de impacto possível junto da população, o que se tem verificado. Uma sessão informativa para os munícipes, no início, a calendarização das obras, que avançaram segundo um plano de trabalho bem definido, e a criação de um gabinete de apoio, no antigo Posto de Turismo, foram factores fundamentais para garantir um progresso célere e com o menor impacto possível junto dos moradores e dos restantes habitantes da cidade.
Quando tudo estiver concluído, deixar de haver estacionamento à superfície, ganhando os peões mais espaço, a Avenida surgirá, com certeza, com uma imagem mais bem adaptada aos edifícios que lá foram sendo construídos, a partir dos finais dos anos 70, e que não existiam quando esta artéria foi criada.
Melhor ambiente e espaços mais apelativos são outras das prioridades do projecto, que investe na criação de áreas ajardinadas e na arborização. Quando os trabalhos estiverem concluídos, vão ser introduzidas cinco espécies diferentes de árvores, com bom desempenho urbano e possuidoras de carácter histórico – Pimenteiro falso, Castanheiro da Índia, Catalpa, Plátano e Magnólia.
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