«Lendas Sagradas», o primeiro álbum discográfico dos Celtibéria, é lançado no próximo sábado, dia 23, num concerto a realizar na Estalagem S. Miguel, no Parque de La Salette. O grupo de rock celta de Oliveira de Azeméis cumpre assim uma nova etapa na sua carreira de 10 anos, ao editar em CD um conjunto de 12 temas, parte dos quais em estreia absoluta.
Marcado para as 21:30, o concerto incluirá também a primeira apresentação pública do videoclip de «Lendas Sagradas», gravado em 2007 na Quinta da Costeira e documentado numa série de fotografias que ficarão expostas na Estalagem S. Miguel a partir de sábado.
Gaita de foles, flautas, bateria, guitarra, teclados, acordeão e violino são alguns dos instrumentos a que os Celtibéria recorrem para criar uma sonoridade própria que, segundo Luís Fernandes, um dos fundadores da banda, «tanto agrada ao público com oito anos como às pessoas com 88».
Para o efeito, os sete elementos do grupo procuram criar composições que respeitem os cânones da música celta sem deixar de evidenciar «um certo tom comercial», evitando «aquele celta erudito que já não é tão apelativo para toda a gente».
Para o álbum «Lendas Sagradas», os temas escolhidos contam histórias «ligadas à mitologia celta, às raízes desse povo, a batalhas e ao mar». O videoclip que acompanha o lançamento do álbum desenrola-se num cenário que procura corresponder a esse espírito e deverá afirmar-se, segundo Luís Fernandes, pela originalidade do tema: «É diferente do que se costuma ver em Portugal a nível de videoclips porque apostamos muito na mitologia celta. Vamos contar a história de uma jovem que, ao encontrar-se com uma criança que, afinal, é ela própria, revê esse período da sua infância e recorda que foi consagrada por eremitas celtas».
Nem tudo no álbum dos Celtibéria se relaciona, no entanto, com o passado: «O “Lendas Sagradas” não é um trabalho sobre os momentos de 10 anos dos Celtibéria, porque, se fosse, tinha provavelmente uns 300 temas. O álbum marca sobretudo um ciclo novo de música, como quisemos acentuar até no nosso guarda-roupa, que continua a reflectir a tradição celta – de acordo com um estudo que fizemos às tribos nómadas e aos materiais e estilos de corte que elas usavam – mas que também sofreu uma certa estilização, para ter um toque mais contemporâneo».
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gostaria de saber onde adquirir os V/ CD’s, pois sou uma apreciadora de musica celta.